Laboratório de Informática Dedicado à Odontologia

Sumário

 

Neoplasias

Introdução Anatomia
Etiologia Diagnóstico
Nomenclatura Crescimento secundário
Classificação

DIAGNÓSTICO

diagnóstico das neoplasias é feito, inicialmente, por intermédio da observação do tumor (de suas características clínicas). Exames complementares para o diagnóstico das neoplasias incluem, dentre outros, exames imagenológicos (radiografias, tomografias etc.), bioquímicos e histopatológicos. Para estes últimos, é necessária a retirada de fragmento do tecido em questão, o qual é processado para análise microscópica.

 

Biópsia por intermédio de punção. É introduzida uma agulha e realizada aspiração, para detecção do material componente da lesão. Nesse caso, havia uma lesão no interior do tecido ósseo da mandíbula. Vemos que o conteúdo aspirado era hemorrágico.

Os métodos de retirada do fragmento tecidual incluem:

BIÓPSIA

Retirada e exame histopatológico (macroscópico e microscópico) do tecido lesado, obtendo-se a natureza da doença e seu estágio. Pode ser excisional, ou seja, toda a lesão é retirada, ou incisional, na qual somente se corta um fragmento de tecido para ser examinado. A biópsia pode ser, ainda, realizada mediante o procedimento de punção - aspiração do material com agulhas finas ou grossas - ou curetagem - fragmentos teciduais obtidos por raspagem.

 

A biópsia está indicada para lesões que provoquem alterações morfológicas significativas (não necessariamente neoplásicas), para o diagnóstico diferencial com outras entidades patológicas, para avaliação do grau de malignidade ou do resultado do tratamento instituído (se as células neoplásicas ainda estão presentes ou não).

 

Citopatologia oncótica. As células são obtidas por raspagem, para observação microscópica. Não existe organização tecidual e a análise é feita nos elementos celulares individualmente. A coloração aqui utilizada serve para a detecção de fungos e bactérias. Vemos que esse quadro citológico está cheio de fungos por entre as células (são células epiteliais).

CITOPATOLOGIA ONCÓTICA

Pesquisa individual dos elementos neoplásicos, com material obtido por intermédio de raspagem do local (e não de incisão como na biópsia). Não há uma organização tecidual neste estudo, o que dificulta um diagnóstico preciso. Pela análise desse exame, são atribuídas classes (classes de Papanicolaou), as quais dizem respeito ao grau de diferenciação das células presentes. A descrição a seguir das classes aplica-se mais para as biópsias em boca; os critérios de classificação nessas classes são bastante variáveis e, por vezes, subjetivos.

grau I: as células encontram-se bem diferenciadas e não há presença de células inflamatórias concomitantes;
grau II:
as células encontram-se bem diferenciadas e existem algumas células inflamatórias;
grau III:
as células apresentam um certo grau de desdiferenciação ou de indiferenciação; elementos inflamatórios podem estar presentes;
grau IV:
as células apresentam médio grau de desdiferenciação ou de indiferenciação; elementos inflamatórios estão comumente presentes;
grau V:
alto índice de indiferenciação ou de desdiferenciação (já um estado neoplásico maligno); geralmente há grande quantidade de células inflamatórias associadas.

 

A citopatologia oncótica está indicada para a detecção precoce de neoplasia malignas. Ela é utilizada também em Odontologia para detecção de infecções, principalmente por Candida (Candidíases), a semelhança da ginecologia.

 

Sumário

Anatomia das neoplasias

Crescimento secundário


Copyright©  2000, Disciplina de Patologia Geral do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. Página confeccionada por Luciana Corrêa. Qualquer dúvida, contacte-nos.