Laboratório de Informática Dedicado à Odontologia |
Neoplasias |
NOMENCLATURA |
Leiomioma uterino, neoplasia benigna (sufixo "oma" do tecido muscular liso "(prefixo "leiomio"). As setas apontam algumas formações nodulares originárias da proliferação das células musculares lisas do útero. O aumento de volume do órgão em decorrência da neoplasia também é observado. |
nomenclatura das neoplasias benignas segue a regra de se acrescentar o sufixo oma ao nome do tecido de origem. Ex.: papiloma (origem do epitélio escamoso), adenoma (origem do epitélio glandular), fibroma (do tecido conjuntivo), lipoma ( do tecido adiposo) etc. |
Hepatocarcinoma (hepato - fígado; carcinoma - neoplasia maligna epitelial). Há proliferação neoplásica do hepatócito, uma célula cuja origem é epitelial (setas). |
Para os tumores malignos, utiliza-se a expressão carcinoma para os de origem epitelial e sarcoma para os de origem mesenquimal. Ex.: carcinoma epidermóide (origem do epitélio escamoso), adenocarcinoma (epitélio glandular); fibrossarcoma (tecido conjuntivo), osteossarcoma (origem do tecido ósseo) etc. Para algumas neoplasias malignas, porém, utiliza-se a regra de nomenclatura das benignas. Ex.: linfomas (origem mesenquimal hematopoiética), melanoma (origem epitelial). |
Vale dizer que a nomenclatura desse grupo de lesões está em constante modificação e comporta certa incoerências de padronização (como é caso das lesões ditas exceções, como os linfomas, por exemplo, reconhecidamente malignos mas com nomenclatura de benignos). Às vezes, uma lesão já sabidamente não-neoplásica ainda comporta uma nomenclatura com o sufixo "oma"; é o caso de "granuloma" (processo inflamatório crônico). |
Copyright© 2000, Disciplina de Patologia Geral do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. Página confeccionada por Luciana Corrêa. Qualquer dúvida, contacte-nos.