síntese protéica no homem é um processo de quase absoluta precisão, necessitando de condições físico-químicas apropriadas e envolvendo uma série muito grande de enzimas e outras moléculas, tais como água e ácidos nucléicos. Há nesse processo um enorme gasto de energia, utilizada tanto para a estruturação da proteína como para garantir a fidelidade do seu perfeito arranjo bioquímico.

Ilustrando esse "controle de qualidade celular", são necessários aproximadamente 4 ATPs para cada ligação entre os aminoácidos, porém, para tal, são gastos efetivamente 1/5 desse total. O aparente desperdício de energia, exemplificado aqui para somente uma das fases da síntese protéica - a origem da seqüência de aminoácidos -, reflete, na verdade, todo o zelo que o organismo tem nesse processo, visto que discretas alterações nas estruturas das proteínas podem acarretar em funções celulares drasticamente comprometidas.

Qualquer oscilação dos níveis energéticos na célula pode, também, acionar um mecanismo biológico de "proteção" contra erros na biossíntese de proteínas, que consiste basicamente na interrupção do processo de formação dessas moléculas. Parece que existe uma preferência, por parte do organismo, pela diminuição quantitativa de proteínas do que pela produção defeituosa destas.

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Sumário

Leitura complementar 1

Leitura complementar 3

Copyright©  2000, Disciplina de Patologia Geral do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. Página confeccionada por Luciana Corrêa. Qualquer dúvida, contacte-nos.