Laboratório de Informática Dedicado à Odontologia

Sumário

 

Leitura complementar 27

Leitura complementar


A INFLUÊNCIA DOS LISOSSOMOS
NA AUTÓLISE 

Voltar

  célula possui inúmeros lisossomos, os quais contêm enzimas hidrolíticas (fosfatase ácida, glicuronidase, sulfatase, ribonuclease, colagenase etc.) fabricadas no retículo endoplasmático rugoso. O aparelho de Golgi reúne essas enzimas e as "empacota" nas vesículas lisossomais. Essas enzimas atuam no processo de degradação de proteínas externas e internas à célula. O mecanismo pelo qual há degradação de proteínas externas é denominado de "heterofagia"; já "autofagia" é empregado para o processo em que as enzimas lisossomais degradam organelas danificadas durante a lesão celular ou durante o processo de diferenciação. Nesse processo, a organela a ser degradada é seqüestrada do citoplasma e origina um vacúolo autofágico, o qual se funde com o lisossomo e entra em contato com as enzimas hidrolíticas. Quando há alteração do metabolismo celular, principalmente devido à hipóxia, diminui-se a produção de ATP, o qual é vital para a manutenção da integridade das membranas. Assim, diante da baixa quantidade de energia, a membrana do lisossomo se rompe, liberando as enzimas hidrolíticas. O efeito de destruição dessas enzimas sobre a células, denominado de autólise, é semelhante ao processo de autofagia, só que agora não há isolamento da organela a ser destruída; as enzimas se difundem pelo citoplasma, destruindo este. Todo o ambiente celular, então, adquire pH ácido, o qual proporciona o aspecto eosinofílico (róseo) das colorações histológicas pela hematoxilina-eosina (lembre-se da Histologia: a hematoxilina cora estruturas básica, enquanto a eosina cora estruturas ácidas).

 

Voltar

 Sumário
Choque

Tipos de necrose


Copyright©  2000, Disciplina de Patologia Geral do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. Página confeccionada por Luciana Corrêa. Qualquer dúvida, contacte-nos.