Laboratório de Informática Dedicado à Odontologia

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Leitura complementar 25

Leitura complementar


A EVOLUÇÃO DO CHOQUE

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  choque é um distúrbio progressivo, que tende a evoluir em três estágios (Cotran et al., 1996):

a) Fase não-progressiva: são ativados mecanismos reflexos de compensação, para manter a perfusão sangüínea nos órgão vitais. Esses mecanismos incluem, dentre outros, a liberação de catecolaminas, a ativação de barorreceptores para a manutenção da pressão sangüínea e a liberação do hormônio antidiurético. Os efeitos desses agentes são, respectivamente, taquicardia, vasocontrição periférica e manutenção de líquidos nos rins. Nessa fase, o quadro de choque pode ser reversível.

b) Fase progressiva: os graus de hipoperfusão sangüínea vão aumentando, atingindo os órgão vitais. Instaura-se um quadro de hipóxia nos tecidos, o que leva à diminuição do efeito de vasocontrição na microcirculação devido ao acúmulo de ácido lático (há diminuição do pH local que impede a ação das catecolaminas). Isso leva a maior débito cardíaco e à parada do sangue nos pequenos vasos. Débito da função renal também já se faz presente.

c) Fase irreversível: os tecidos atingem um grau de degeneração e morte celular que, mesmo corrigindo-se os distúrbios hemodinâmicos, a sobrevida é impossível. A perda da função miocárdica e a falência da função renal devido à necrose dos microtúbulos são quadros característicos dessa fase.

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Hemorragia

Necrose e morte celular


Copyright©  2000, Disciplina de Patologia Geral do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. Página confeccionada por Luciana Corrêa. Qualquer dúvida, contacte-nos.