Montagem da seringa Carpule Anestesia Corte  Sutura
2. Anestesia de diferentes estruturas da perna de frango (em cinco passos)

 

2.1 Sobre um papel-toalha, dobrado e centralizado sobre o plástico, colocar a perna do frango com a porção distal voltada para o operador.

 

2.2 Com uma das mãos, segurar a perna de frango e, com a outra, palpar bidigitalmente as estruturas do membro, para sentir as diferentes texturas e consistências dos vários tecidos que o compõem (pele, músculo, osso e articulação). 

 

2.2 Aproveite este momento para exercitar a sensibilidade para o diagnóstico. Vá até o texto sobre semiologia e radiologia.

 

2.3 Pegue a seringa Carpule montada. Pontue delicadamente a agulha na pele e, depois, no músculo, injetando vagarosamente anestésico e sentindo as diferentes texturas da pele e do músculo:

 

na pele: a agulha deve tangenciar a superfície cutânea, observando-se que o bisel esteja voltado para cima; em seguida, injetar lentamente o anestésico, observando a formação de uma discreta elevação no local.

 

no músculo: a agulha deve estar posicionada entre 30 e 90º em relação à superfície da pele.

 

2.4 Para anestesiar camadas teciduais mais profundas até o periósteo e cápsula articular, é necessário trocar a agulha curta pela agulha longa. Para tal, siga os mesmos princípios aplicados no item 1. Manobras de palpação deverão ser executadas para explorar diferentes texturas e mobilidade tecidual. Com isso, é possível diferenciar a mobilidade da pele, a consistência do músculo e a resistência do tecido ósseo à deformação.

 

no periósteo: a agulha deve estar a aproximadamente 90º em relação ao membro em questão; durante a trajetória da agulha, o anestésico deve ser injetado lentamente. Ao atingir com a agulha a estrutura óssea, notaremos inicialmente uma consistência muito firme e borrachóide, que é periósteo, para logo em seguida sentirmos resistência total à penetração da agulha; quando isso acontecer, estaremos pontuando diretamente o tecido ósseo, o que deve ser evitado com um discreto retorno da agulha.

 

2.5 Cobrir a perna com o campo fenestrado esticado e com o retângulo recortado centralizado sobre a coxa. Suturar o campo à pele, fazendo-se um total de quatro pontos, um em cada segmento do retângulo recortado; se necessário um melhor ajuste e maior fixação, completar com outros pontos. Os pontos deverão ser realizados seguindo-se os mesmos passos aplicados na aula 1. Lembre-se que agora a porção móvel é o campo cirúrgico e a porção fixa, a pele; portanto, devemos penetrar a agulha inicialmente no campo e, em seguida, na pele. Para a confecção desses pontos, utilize a agulha traumática (nº 12) com o fio nº 24.

 

 

AGORA  VÁ PARA O PASSO 3 - CORTE

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